O ministro do STF, Flávio Dino, foi direto ao ponto ao afirmar que o Brasil deixou para trás a “escuridão” das emendas sem rastreabilidade. Segundo ele, hoje nenhum agente público tem coragem de se declarar contra a transparência. E convenhamos: quando a luz acende, alguns começam a se incomodar.

Relator das ações que tratam do controle das emendas no Supremo, Dino lembrou que essas verbas cresceram dentro do Orçamento e, por isso mesmo, exigem vigilância redobrada. Traduzindo: quanto maior o volume de dinheiro, maior tem que ser o controle — algo que, curiosamente, virou pecado apenas para quem prosperava na sombra.

“O que antes vivia na escuridão, agora precisa andar sob holofotes”, disse, em outras palavras. E completa: há três anos, declarar-se contra a transparência ainda era algo feito sem constrangimento. Hoje, virou confissão explícita.

A decisão de estender o modelo federal de rastreabilidade para estados e municípios, a partir do Orçamento de 2026, fecha uma porta histórica para o festival de emendas secretas, acordos de porão e negociatas travestidas de política pública.

Resumo da cena:

👉A transparência avançou.

👉O controle aumentou.

👉E os que sempre viveram do “orçamento invisível” agora gritam que é ditadura.

Quando a luz aparece, os vampiros da política reclamam do sol.

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Hilton de Aquino

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